Existem vários tipos de seguros e cada um protege uma parte diferente da sua vida: saúde, carro, casa ou até as viagens que você sonha em fazer.
Ser assegurado é como ter um bom guarda-chuvas: você pode até não usar todos os dias, mas quando a tempestade chega, faz toda diferença.
O problema é que, com tantas opções no mercado, fica difícil entender qual faz sentido para o seu perfil e em que momento da vida contratar cada um.
É justamente aí que muita gente se enrola. Em vez de clareza, vem aquela sensação de estar perdido no meio de apólices, coberturas e contratos cheios de letrinhas miúdas.
Para facilitar, neste artigo eu explico os principais seguros para pessoa física e como eles funcionam, do jeito simples e direto que você precisa.
Também compartilho dicas de como escolher os seguros ideais pra você e, claro, como encaixar essa despesa no seu orçamento, sem pesar.
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Principais tipos de seguros para pessoas físicas
Existem alguns seguros que são mais comuns no dia a dia e fazem parte da realidade de muitas famílias brasileiras. Entre os principais estão:
- Seguro de vida
- Seguro saúde
- Seguro automotivo
- Seguro residencial
- Seguro viagem
A seguir, explico como cada um deles funciona.
Seguro de vida
O seguro de vida é um contrato feito com uma seguradora que garante o pagamento de uma indenização aos beneficiários em caso de falecimento do titular. Dependendo da apólice, também pode cobrir invalidez, doenças graves ou assistência funeral.
Inclusive, muita gente ainda acredita que o seguro de vida é algo só pra quem já tem tudo resolvido financeiramente ou só faz sentido numa idade mais avançada. Mas não é bem assim.
Existem opções acessíveis e flexíveis, voltadas para diferentes perfis, inclusive pessoas jovens, solteiras ou que estão começando a construir patrimônio.
Seguro saúde
O seguro saúde é contratado para cobrir despesas médicas fora do sistema público de saúde. Geralmente, esse serviço inclui consultas, exames, internações, cirurgias e até serviços de emergência, dependendo da cobertura escolhida.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cerca de 24,8% da população brasileira possui algum tipo de plano privado.
Isso mostra que, embora o SUS esteja disponível para todos, uma parcela da população opta por ter acesso a redes particulares para complementar ou agilizar o atendimento.
Seguro automotivo
O seguro automotivo é um contrato que oferece proteção contra diversos riscos relacionados ao veículo, como roubo, furto, colisões, incêndios e danos a terceiros. Ele pode prever indenização total ou parcial, de acordo com o tipo de cobertura.
O custo médio do seguro gira entre 4% e 6% do valor do carro por ano. Esse valor costuma ser parcelado, muitas vezes sem juros.
Algumas seguradoras também permitem incluir o seguro no financiamento do carro, o que facilita o pagamento ao longo do tempo.
Leia mais: Afinal, financiar carro vale a pena? Veja as vantagens e desvantagens
Seguro residencial
O seguro residencial é voltado à proteção de imóveis contra diferentes tipos de risco. Ele pode cobrir a estrutura da casa ou apartamento, assim como bens que estão dentro do imóvel, dependendo da apólice contratada.
As coberturas mais comuns são:
- Incêndios
- Explosões
- Danos elétricos
- Quedas de raios
- Vendavais
- Inundações
- Roubos
Algumas seguradoras ainda oferecem serviços adicionais, como chaveiro, encanador e assistência elétrica, ou seja, aquele “socorro emergencial” para o dia a dia.
Seguro viagem
O seguro viagem oferece cobertura para imprevistos que podem acontecer durante deslocamentos nacionais ou internacionais.
Esse serviço costuma cobrir despesas médicas, odontológicas, cancelamento de voos, perda de bagagem e até repatriação em casos mais graves.
E como nos últimos anos, viajar tem se tornado prioridade para muitos brasileiros, vale a pena saber mais sobre esse seguro.
Leia também: Como juntar dinheiro para viajar? Guia fácil e completo para se preparar
Outros tipos de seguros
Além dos principais, existem outras opções de seguros que podem se encaixar em necessidades específicas do dia a dia:
- Seguro de responsabilidade civil (danos a terceiros)
- Seguro prestamista (cobre dívidas em caso de morte ou invalidez)
- Seguro educacional (protege a continuidade dos estudos em caso de imprevistos)
- Seguro de equipamentos eletrônicos (celulares, notebooks, câmeras)
- Seguro pet (atendimento veterinário e emergências com animais de estimação)
Por que contratar seguros?


Contratar seguros é uma forma de se proteger financeiramente contra imprevistos que podem gerar grandes despesas.
É como contar uma rede de segurança: você paga um valor fixo e, em troca, tem a garantia de cobertura em situações inesperadas.
Lembro bem de um amigo que teve o carro roubado poucos meses depois de quitar o financiamento. Foi um choque, porque era o bem mais valioso que ele tinha. Mas o alívio dele foi contar com o seguro automotivo que tinha feito.
Em pouco tempo, ele recebeu a indenização e conseguiu comprar outro carro, sem se endividar.
No fim, o seguro é isso: tranquilidade. Você não sabe se vai precisar, mas sabe que, se algo acontecer, não estará sozinho(a) no prejuízo.
Como escolher os seguros certos para o seu perfil?
Para escolher um seguro, o ideal é avaliar o que realmente faz sentido para sua vida e para o seu bolso. Separei algumas dicas que, espero, te ajudem nesse processo:
- Defina prioridades: se não for possível contratar todos os seguros que achar necessário de uma vez, comece pelos que trazem mais impacto na sua vida e nas finanças.
- Considere seu momento de vida: solteiros, casais e famílias costumam ter prioridades diferentes. Decida conforme a sua realidade.
- Compare coberturas e não só valores: um seguro barato pode deixar você descoberto em situações importantes. Então, sempre priorize o custo-benefício.
- Verifique franquias e carências: leia o contrato de cabo a rabo para identificar detalhes importantes, especialmente sobre a hora de acionar o seguro.
- Pesquise a reputação da seguradora: sempre considere as avaliações de clientes e histórico de atendimento antes de contratar.
- Ajuste ao seu orçamento: o seguro deve caber nas contas fixas sem comprometer outras prioridades.
Leia também: Planejamento de gastos: saiba como organizar seu orçamento em 4 passos
Como organizar o custo dos seguros no seu orçamento?
O ideal é tratar o seguro como uma despesa fixa, assim como aluguel, escola ou condomínio. Dessa forma, ele já entra no planejamento mensal e não vira surpresa. Veja algumas estratégias:
- Crie uma categoria só para seguros no seu controle financeiro.
- Programe o pagamento na mesma data dos outros gastos fixos, para facilitar o acompanhamento.
- Revise os valores anualmente, já que os reajustes são comuns.
- Se possível, negocie parcelamentos sem juros para diluir o impacto no mês.
Mas tem um jeito bem simples de fazer tudo isso: usando o Organizze.
No app, você pode separar os seguros em categorias, visualizar quanto eles pesam no orçamento e ajustar seus gastos de forma prática. Assim, fica muito mais fácil manter o controle e garantir que a proteção da sua família caiba no seu bolso.
Veja o depoimento em vídeo do Fagner, que usa o Organizze desde 2010 (!!!!) e, sem dúvidas, já tem suas opiniões sobre o app! Veja:
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Conclusão
Existem vários tipos de seguros para pessoa física e cada um tem uma função bem específica:
- O seguro de vida protege sua família;
- O de saúde garante acesso a cuidados médicos;
- O automotivo cobre riscos com o carro;
- O residencial protege sua casa;
- O de viagem cuida dos imprevistos longe de casa.
Antes de escolher um (ou alguns) e assinar contrato, vale a pena analisar coberturas, franquias e reputação da seguradora.
Também é importante manter os custos de seguros bem organizados dentro do seu orçamento mensal. Assim, eles passam a ser parte de um planejamento financeiro sólido e que só facilita a sua vida!
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Conselheiro de empresas, mentor, empreendedor e investidor serial apaixonado por scale-ups e venture capital. Palestrante em diversas iniciativas do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo.