A educação financeira para jovens é um tema cada vez mais urgente — e se você ainda não começou a cuidar do seu dinheiro, esse texto é para você.
Apesar de terem nascido em meio à tecnologia e à informação, 47% dos jovens da Geração Z não fazem nenhum tipo de controle financeiro, segundo uma pesquisa da CNDL, SPC Brasil e Sebrae.
Segundo a pesquisa, a maioria não sabe por onde começar ou simplesmente nunca criou o hábito. Mas a verdade é que, sem organização, fica difícil sair do aperto, realizar sonhos ou até evitar prejuízos no dia a dia.
Neste artigo, você vai entender o que é educação financeira e por que ela faz tanta diferença no seu futuro. Também vai descobrir como dar os primeiros passos pra organizar seu dinheiro, evitar gastos por impulso, estabelecer metas realistas e usar ferramentas práticas que facilitam tudo isso.
Se você quer parar de se enrolar com o dinheiro e começar a fazer escolhas mais conscientes, segue aqui comigo!
O que é educação financeira para jovens?
Educação financeira para jovens nada mais é do que aprender a cuidar do próprio dinheiro desde cedo. Isso inclui o entendimento sobre como gastar com consciência, planejar metas, poupar e, mais pra frente, até começar a investir.
Em outras palavras, é o tipo de conhecimento que poderia ser ensinado na escola, mas que muita gente só descobre na prática (e geralmente depois de se enrolar).
Aprender sobre finanças pessoais não tem nada a ver com ficar rico do dia pra noite. Tem a ver com tomar decisões mais inteligentes no presente para ter uma vida mais tranquila no futuro.
E quanto mais cedo esse hábito entra na rotina, mais natural ele se torna. É como escovar os dentes: no começo é uma tarefa, mas com o tempo vira parte da sua rotina.
Qual a importância da educação financeira para os jovens?
Se você tem entre 15 e 30 anos, já deve ter percebido que lidar com dinheiro nem sempre é simples. Mas sabe o que torna isso ainda mais preocupante? 47% dos jovens da Geração Z não fazem nenhum tipo de controle financeiro.
É isso o que revelou uma pesquisa realizada pela CNDL, SPC Brasil e Sebrae. O principal motivo é que os entrevistados simplesmente não sabem por onde começar (19%). Outros motivos citados foram preguiça (18%), falta de hábito ou disciplina (18%) e até a ausência de renda (16%).
Por outro lado, os dados mostram que 53% dos jovens dizem controlar receitas e despesas. Mas nem sempre da melhor forma: 26% ainda usam papel e caneta pra isso, que não é exatamente a melhor ferramenta hoje em dia.
E quando o assunto é guardar dinheiro, 52% afirmam ter alguma reserva. Mas a maioria mantém esse valor na poupança (53%), em casa (25%) ou na conta corrente (20%), opções que rendem pouco ou quase nada.
Outro dado importante: 65% dos jovens dessa geração contribuem com as despesas da casa. Ou seja, a responsabilidade financeira já está batendo à porta e quanto mais preparo, melhor.
A verdade é que, com o conhecimento certo, é possível sair da inércia, vencer a preguiça e transformar o dinheiro em um aliado. Educação financeira é liberdade. É o que permite dizer mais “sim” e menos “não” pro que realmente importa na sua vida.
Como organizar seu dinheiro: primeiros passos


Quer começar a cuidar melhor do seu dinheiro? O primeiro passo é entender pra onde ele vai todo mês. Isso significa mapear o que entra e o que sai da sua conta, sem enrolação.
Anota aí:
- Receitas fixas: salário, mesada ou qualquer valor que você recebe todo mês com regularidade.
- Receitas variáveis: freelas, bônus, comissões, bicos e qualquer valor que entra de vez em quando.
- Despesas fixas: aluguel, faculdade, transporte, internet, assinaturas…
- Despesas variáveis: delivery, lazer, roupas, presentes e tudo que muda mês a mês.
Depois de listar tudo isso, você consegue montar um orçamento mensal simples, que te ajuda a visualizar o que pode (ou não) gastar. A ideia aqui é gastar menos do que ganha e usar a diferença pra construir sua reserva de emergência e realizar suas metas.
Quer saber como montar seu orçamento na prática, passo a passo? Dá uma olhada nesse artigo completo sobre como fazer um orçamento pessoal.
Consumo consciente: como gastar com responsabilidade?
Se você já teve aquela sensação de “por que eu comprei isso mesmo?”, bem-vindo ao clube. O consumo consciente começa quando a gente aprende a diferenciar desejo de necessidade.
- Necessidades: são os gastos básicos que garantem sua sobrevivência e bem-estar (comida, moradia, transporte, saúde, estudos).
- Desejos: são as coisas que você quer, mas não precisa pra viver (roupas da moda, eletrônicos, rolês caros, etc.).
E olha só: não tem nada de errado em gastar com o que te faz feliz, mas isso precisa caber no orçamento. Evitar compras por impulso é essencial.
Então, antes de gastar, se pergunte: “Eu realmente preciso disso agora?” ou “Esse gasto vai me atrasar em alguma meta importante?”
E se quiser se aprofundar nesse tema, tenho um artigo completo aqui: Como cortar gastos supérfluos sem perder qualidade de vida?
Agora que você entendeu como controlar o dinheiro e gastar com consciência, é hora de olhar pro futuro e definir objetivos.
Como estabelecer metas financeiras realistas?
Sonhar grande é importante, mas planejar é essencial. A primeira coisa é entender a diferença entre os três tipos de metas:
- Curto prazo: até 1 ano (ex: quitar dívidas, fazer uma viagem, trocar de celular).
- Médio prazo: de 1 a 5 anos (ex: juntar a grana da faculdade, trocar de carro).
- Longo prazo: acima de 5 anos (ex: comprar uma casa, independência financeira).
Depois, pra deixar suas metas mais claras, minha dica de ouro é usar o método SMART — uma sigla em inglês que representa cinco critérios que uma boa meta deve ter:
- Específica: estabeleça exatamente o que você quer alcançar.
- Mensurável: defina um valor ou número.
- Alcançável: seja realista com sua renda.
- Relevante: escolha metas que façam sentido pra sua vida.
- Temporal: coloque um prazo.
Se quiser se aprofundar no tema ou ter uma forcinha pra estruturar suas metas, o blog da Organizze tem conteúdo de sobra:
- Metas financeiras: o que são, importância, como planejar + exemplos
- Planilha de metas financeiras: guia prático para alcançar seus objetivos
Ferramentas práticas para o controle financeiro: por que vale a pena contar com um app?


Um bom app de finanças pessoais é a ferramenta ideal pra quem busca praticidade, agilidade e controle do dinheiro no dia a dia.
Afinal, quando o assunto é organização financeira, tem uma coisa que muita gente ignora, mas que faz toda a diferença: o registro de gastos e ganhos.
Como bem disse o Breno Oliveira, usuário do app Organizze desde 2013, “a base da educação financeira começa com o registro”. E ele tem razão. Sem saber exatamente pra onde o seu dinheiro vai, fica quase impossível melhorar sua vida financeira.
Então, se você já faz compras, pede comida, paga boletos e resolve praticamente toda a sua vida pelo celular, por que não controlar suas finanças por ele também?
Com um app como o Organizze você pode:
- registrar todos os seus gastos e receitas em poucos segundos, em qualquer lugar (inclusive offline);
- Categorizar despesas e acompanhar seus hábitos;
- Gerenciar seus cartões de crédito com precisão;
- Ter relatórios claros sobre a sua vida financeira;
- Controlar seu orçamento mês a mês, sem surpresas.
Faça um teste grátis e sinta como o Organizze vai fazer a diferença na sua vida financeira!
Conclusão
Neste artigo, expliquei o que é educação financeira para jovens, por que ela é tão importante e quais são os primeiros passos pra organizar as finanças nessa fase da vida.
Abordei ainda sobre o consumo consciente, a definição de metas realistas e o papel central que o registro de gastos e receitas tem nesse processo.
Pra fechar, falei sobre como ferramentas digitais como o Organizze facilitam (e muito) a rotina financeira de quem precisa se organizar financeiramente com mais praticidade.
Espero que minhas dicas tenham sido úteis!
E se você quer dar passos ainda mais seguros rumo à sua liberdade financeira, explore o blog da Organizze pra conferir dicas práticas sobre finanças pessoais, investimentos e empreendedorismo.
Conselheiro de empresas, mentor, empreendedor e investidor serial apaixonado por scale-ups e venture capital. Palestrante em diversas iniciativas do ecossistema brasileiro de inovação e empreendedorismo.